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Este espaço é para visualização dos vídeos acima; clique neles e assista!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O BLOG



Slideshow da Apresentação sobre o Blog Olho de Gato e seu processo de construção: histórico, metodologia, objetivos e resultados até o momento. Seja bem-vindo!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

WIKI Palavra Solta


Palavra Solta é para você soltar o verbo!
* Fale suas impressões sobre o blog, a faculdade, professores, colegas, fatos;
* Deixe recados, divulgue seus produtos, eventos, trabalhos;
* Denuncie, critique, sugira, manifeste-se!
* A página é pública e pode ser editada por todos.
* Só é possível identificar a autoria das palavras, se você escrever seu nome no texto.

Fique à vontade e plante seu discurso aqui: Palavra Solta

terça-feira, 17 de novembro de 2009

WIKI História Tecnológica da Educação


Wikispaces

Olá, pessoas!

Convidamos todos a colaborar com a primeira página Wiki deste blog, onde todos podem incluir e editar informações a respeito do tema proposto. Estamos começando; mas sejam bem-vindos e fiquem à vontade!

Vamos aguar, que ela cresce... História Tecnológica da Educação

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Para gostar de ler...


ATIVIDADES QUE INCENTIVAM À LEITURA

Dar exemplo de leitura (pais, professores, bibliotecários);

Contar histórias ou ler contos para os educandos;

Ler ou declamar poesias para eles;

Conversar sobre o que leram ou ouviram e o que pensam a respeito;

Dar presentes de livros e revistas;

Levar os educandos às feiras de livros, livrarias e sebos;

Deixar que escolham os livros;

Visitar bibliotecas;

Cantar contos para eles;

Passar filmes brasileiros, outros dublados e outros legendados;

Levá-los ao teatro (inclusive de bonecos);

Fazer exposição de livros, revistas e quadrinhos;

Fazer propaganda de livros através de cartaz, mural, blog;

Instituir a hora do conto, ou a poesia do dia;

Visitar sites literários e de quadrinhos;

Criar com os educandos um blog literário colaborativo;

Solicitar ao educando, a produção individual de um diário de bordo (com imagens, textos, desenhos, recortes, tudo que tiver relação direta ou indireta com os acontecimentos marcantes ou corriqueiros de sua rotina) - durante as férias, o mês, o semestre, ou o ano.

Promover:

Tarde de autógrafos e entrevistas com autores locais e outros - em feiras e lançamentos;

Leitura de obras por autores, utilizando mídias de som ou audiovisuais;

Evento de lançamento de livros produzidos pelos educandos, com suas próprias histórias;

Debates sobre livros;

Exposição de ilustrações;

Exposição de novas capas - em colagem, pintura, desenho, fotografia;

Exposição de redações;

Jornal da escola, ou da turma - em folheto, cartaz, mural, blog, comunidade no Orkut;

Jogos com palavras contidas nos livros lidos;

Enquetes ou eleição de livros - para os já lidos e os próximos a ler;

Clube do livro;

Cineclube.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Em simples narrativa, com o corpo ou “só com o rosto”;

Em meiguice;

Com bonecos (de dedo, fantoches), ou objetos;

Em álbum seriado de tecido, papel ou cartão;

No flanelógrafo, em painéis ou cartazes;

Com gravuras ou com o livro (mostrando ilustrações);

Com outros audiovisuais (CD, DVD, vídeo, slides);

Com fichas ilustradas ou sanfonadas;

No cineminha;

Com intervenção do público (palavra, ruído, canção, palmas, instrumentos artesanais, objetos, sucata);

Com máscaras;

Através de teatro de bonecos.

ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DOS CONTOS

Conversar com os educandos sobre histórias lidas ou ouvidas;

Pedir que ilustrem passagens da história ou criem nova capa;

Fazer exposição de ilustrações ou capas;

Pedir a história em outra linguagem, como:

  • Em álbum seriado de papel ou tecido;
  • Em quadrinhos ou seqüência de imagens;
  • Em roteiro de teatro (diálogos);
  • Em fichas ou sanfonas;
  • Em cineminha;
  • Em recortes e colagens;
  • Em versos ou em prosa;
  • Em livro de pano;
  • Sob a forma de canção;

Pedir dobraduras dos elementos da história;

Pedir interpretação ou resumo oral da história;

Pedir cartaz de propaganda;

Promover debates sobre a história;

Produzir fotonovela da história;

Produzir vídeo, documentário, ou animação da história;

Fazer jogos, como:

  • Dominó de figuras e palavras;
  • Caça-palavras;
  • Jogo da memória;
  • Bingo de palavras ou outros;

Pedir que modelem personagens, cenários ou máscaras (com argila ou massa);

Pedir a construção de maquetes;

Pedir que dramatizem a história ou a preparem em teatro de bonecos;

Pedir que cantem a história;

Integrar a história com conteúdos de outras disciplinas curriculares;

Pedir redações do tipo:

  • Produção coletiva - texto sequencial dando continuidade ao anterior;
  • Resumo individual ou em grupo;
  • Retrato dos personagens (descrição física e psicológica);
  • Material para blog, jornal mural ou impresso (ilustrações, matérias, críticas, publicidade);
  • Cartas ao autor ou a personagens;
  • Criação de histórias inspiradas na história ouvida ou lida;
  • Reescrever a história mudando o início ou o final;
  • Incluir na história um novo personagem; ou incluir-se como;
  • Escrever matéria para rádio ou TV de brincadeira;
  • Propor que organizem cadernos com sínteses das histórias, ilustrações e mensagens - diário do conto;
  • Pedir que comparem a história com as de outros autores sobre o mesmo tema;
  • Pedir resumos e ilustrações de matérias jornalísticas ou de revistas;
  • Pedir que reescrevam a história utilizando objetos de aprendizagem em sites educacionais.
Memória Didática - Leitura e Escrita - Rafaela de Macedo
Texto: Cecília Mendes e Rafaela de Macedo
Reprodução permitida desde que identificado o autor
Imagem: Tirinha do Maurício de Sousa - Portal Turma da Mônica

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aula de Campo na Escola


A Prof. Fátima Souza, depois de muita batalha pelo transporte, conseguiu finalmente levar seus alunos para visitar o Laboratório de Informática Educativa (LIE) da Escola Municipal José Batista de Oliveira. O objetivo era nos mostrar como a escola utiliza o LIE, quais ações e projetos são desenvolvidos. No entanto, vimos bem mais que isso...














Fomos simpaticamente recebidos por Aparecida, professora especialista na área e responsável pelo ambiente; que nos conduziu a um breve passeio pela biblioteca e outras dependências do prédio. Senti falta de literatura no acervo da biblioteca, onde predominam os livros didáticos. Mas o que impressionou logo de cara, foi a recém-inaugurada rádio escolar. É tudo muito novo, professores e alunos ainda estão em fase de formação para colocá-la no ar. São 40 alunos no projeto; que futuramente pretende envolver também a comunidade do bairro; e compreende uma das atividades do Programa Mais Educação promovido pelo MEC. Além da rádio, tem também o projeto Horta Escolar.
















Sem dúvida, as novas tecnologias têm provocado revoluções na didática do ensino formal. Quando podíamos imaginar que uma escola se utilizaria de uma rádio para trabalhar conteúdos curriculares! Pois estamos nesse tempo. Bons tempos!

A despeito de algumas mazelas - que mesmo que o tempo passe, e a educação proponha mudanças - ainda permanecem atravancando o caminho. A velha e tão conhecida desvalorização do professor. Uma lástima profunda que nem toda maquinária já inventada, é capaz de compensar, ocultar, resolver. Tanto investimento em tecnologias, programas, projetos, planos, estratégias, formação de professor... E no entanto, o salário do magistério está na pré-história da economia, quando se fala de receitas e prioridades das políticas públicas.
















Por conta de uma merecida e justa greve, que não obteve resultados favoráveis às reivindicações, os professores trabalham aos sábados para repor as aulas. E era justamente essa uma das bandeiras levantadas - o direito de ter o fim de semana "livre" da obrigação do planejamento. Ponho livre entre aspas, porque de fato, professor trabalha tanto em casa quanto na escola. Correção de provas, preparação da aula, relatórios, pesquisa, planos de aula... Tudo isso é feito em casa. Onde ainda se divide com outras funções domésticas e familiares. Um tempo que em si já é tão curto! E que por incrível que pareça, pode encurtar ainda mais, com as tais reuniões de planejamento aos sábados. Por bizarro que seja, era o que vinha acontecendo até a referida greve, que à revelia da prefeitura, suspendeu a atividade. E mesmo assim, o sábado continua ocupado com a reposição das aulas. O desfecho dessa história é que por enquanto não há planejamento, a não ser nas rápidas conversas de intervalo no corredor.















Curiosamente, a escola está sem aulas no período da tarde, há pelo menos dois anos. Funcionando nos períodos matinal e noturno, o ensino fundamental e o EJA; além do Pró-Jovem. O LIE trabalha articulado com a demanda curricular dos professores. Não há ocupação do espaço com aulas específicas de informática, nem atividade própria do laboratório desvinculada dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Funciona como extensão da aula, sempre acompanhada pelo professor de sala, que anteriormente agenda a utilização do espaço e dos recursos disponibilizados pelos professores especialistas em informática educativa - Aparecida e Victor. São onze computadores para toda a turma. Em cada um, senta uma dupla de alunos e o restante espera sentado numa grande mesa, fazendo outras atividades. Por conta do revezamento, é raro concluir uma atividade no computador. Segundo Aparecida, tudo é muito lento. O mesmo tema/conteúdo leva tempos sendo executado até a conclusão. E ainda tem o agravante de que o espaço é dividido também com os alunos do Pró-Jovem; o que restringe o uso do laboratório à metade da semana, para as turmas do fundamental e EJA, manhã e noite. À tarde, a escola não funciona. Após a introdução do Pró-Jovem na escola, via convênio entre Governo Federal e Prefeitura, não houve ampliação dos espaços, o que houve foi a divisão deles.















O público do EJA são trabalhadores, na sua maioria entre 50 e 60 anos; e o único contato que tiveram com um computador, foi no trabalho - pra limpá-lo ou mudá-lo de lugar. Inicialmente, há certa rejeição por parte deles em relação ao uso do computador, mas com o tempo começam a se adaptar e "ficam maravilhados", segundo relato da professora Luiza. O que não ajuda muito é o fato de que o material didático destinado a este público adulto, é muito infantilizado, inadequado para a faixa de idade e seu contexto. Mesmo assim, os professores do LIE criam várias formas de envolvê-los em diversas atividades, produzindo vídeos e imagens, que mais tarde, já transferidos para o computador, se tornam motivo de orgulho quando os alunos assistem a si mesmos na tela. O que para muitas pessoas e jovens é algo já mais que banal, para eles é uma conquista de dimensão jamais imaginada - um êxtase! Esse capítulo da história, para mim, foi a mensagem do dia.















E como uma boa história tem um final feliz, essa não há de ser diferente. Principalmente, se depender dos professores do LIE; que mesmo com todas as dificuldades e desafios enfrentados, demonstram verdadeira paixão pelo que fazem, e profundo carinho ao falar de seus alunos.

Através do site "A Nossa Escola" e da participação em projetos como o "To No Mundo" (OI Futuro) e "Educar BR" - além da interação em rede com outras 400 escolas - vão expandindo seu pequeno e disputado espaço físico para o espaço ilimitado da net. E sem custo algum - via software livre - utilizando o Linux e recentemente o Big Linux. Igualmente livre é o acesso sem restrições aos ambientes e conteúdos virtuais. Em vez de bloquear a entrada em sites da internet, esses professores preferem orientar, discutir e refletir com os alunos a respeito desses conteúdos.















Termino portanto, este relato com uma confissão que não quer calar. Eis meu manifesto: com todo respeito e admiração que tenho pelos professores em geral, continuo não me vendo como funcionária de uma prefeitura que vê no professor, um missionário. Docência é profissão, e não missão. Continuarei no caminho torto da educação. Aquele, onde se é autônomo, se ganha mais, e só se trabalha aos sábados por pura vontade. Mesmo que para isso, seja preciso criar minhas próprias oportunidades de trabalho e conviver com toda instabilidade de não prever o futuro. É o que venho fazendo esses últimos doze anos... Porque sinceramente, meu tempo livre não há dinheiro no mundo, nem muito nem pouco, que pague. Nesse vagão, eu só entro, rumo à dignidade mais que necessária da justa recompensa financeira. Se eu acreditasse em céu e inferno, talvez fosse diferente... Mas não é o caso.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MÃO NA MASSA - Papel Machê

MASSA BÁSICA

Ingredientes

20 folhas de jornal

4 rolos de papel higiênico

½ litro de cola branca ou grude

1 colher de sopa de vinagre

2 luvas cirúrgicas

Modo de fazer

Coloque as luvas para evitar o contato com o chumbo existente na tinta tipográfica do jornal. Rasgue/pique o jornal em pedaços pequenos, colocando-os num balde com bastante água. Se possível, deixe de molho durante um dia. Acrescente neste balde, o papel higiênico desmanchando-o com as mãos. Passe no liquidificador, um punhado de papel, completando o copo do liquidificador com a água do balde. Esvazie o conteúdo do copo, numa peneira, espremendo com uma colher grande, para tirar o excesso de água. Coloque essa massa numa bacia e repita esse procedimento até acabar o conteúdo do balde. Agora, esprema toda a massa com as mãos (em luvas), apertando bem, para escorrer bastante a água. Acrescente a cola ou o grude e misture bem. Por fim, coloque o vinagre ou formol (sempre com luvas cirúrgicas) e misture uniformemente. Coloque num depósito e após o uso, conserve a massa na geladeira, onde costuma durar em média 3 meses. Modele o que desejar, sobre superfície forrada com jornal. O objeto modelado leva mais ou menos, 3 dias para secar totalmente, dependendo de sua espessura. Se exposto ao sol, secará mais rápido.

GRUDE

Misture 2 colheres de sopa de goma e ½ litro de água, leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até engrossar e ficar transparente (consistência de mingau).

SUGESTÕES DE MISTURAS

Experimente fazer a massa só com jornal (sem papel higiênico) e depois de espremida, misture-a com cola ou grude, acrescentando:

Raspa de madeira peneirada, barro vermelho ou argila

Pigmentos em pó, ou tinta guache

Ou ainda, farinha de trigo (nesse caso, não esprema tanto a água e leve ao fogo misturando bem, até obter uma consistência uniforme)

Para cada mistura que você fizer, terá massas de consistências e tons diferentes. Experimente novas possibilidades!

IMPORTANTE!

O chumbo que existe na tinta do jornal, é um metal pesado prejudicial à saúde. O contato excessivo com jornal e ainda molhado, facilita a penetração do chumbo no corpo, através da pele. Portanto, mantenha-se de luvas durante todo o preparo e manuseio da massa. O mesmo se aplica ao copo do liquidificador - é aconselhável não utilizar o mesmo copo para o trato de alimentos. O ideal é que se tenha um, só para esse tipo de atividade.

Memória Didática - Modelagem - Rafaela de Macedo
Máscara e Móbile: alunos dos Projetos Cidade da Arte - Guaramiranga e Oboé Cidadania - Fortaleza
Fotos e texto: Rafaela de Macedo
Reprodução permitida desde que identificado o autor

Dos Flintstones aos Jetsons


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